Para falar aos deuses, os povos da Antiguidade precisavam antes se banhar em água pura.
Lavavam o rosto e as mãos para oferecer preces a Ísis – deusa mãe do Egito.
No Egito, tanto nos palácios como nas casas abastadas, o espaço dedicado ao banho poderia ser traduzido como “sala cerimonial de purificação”. Ligado ao quarto de dormi, abrigava um ou dois bancos de pedra, onde a pessoa reclinava-se para receber a água de bacias de vasos pelos escravos.Limpeza feita o prazer era prolongado na sala de unções ao lado, conde os criados cuidavam das massagens com óleos aromáticos.
Os egípcios lavavam-se muitas vezes ao dia, ao se levantare e antes e depois das principais refeições. Usavam jarros e bacias com água corrente fresca para se banhar – a água parada não era utilizada com medo de doenças.
Para fazer as vezes do sabonete era utilizado: cinzas, argila e natrão – uma mistura de sal e bicarbonato de sódio.
Inventores dos primeiros cosméticos, os egípcios dispunham de uma longa lista de “remédios” para evitar odores, tratar espinhas e manchas, fazer cabelos crescerem e eliminar pêlos, entre tantos outros dilemas estéticos.
As poções eram aplicadas após o banho. A toalete completa incluia ainda sessões com cabeleireiros, barbeiros, manicures e depiladores, de acordo com a classe social.
Quem não podia ter servos exclusivos tratava da própria beleza ou recorria aos profissionais de rua, que aparavam cabelos a sombra das árvores.
O cuidado com corpo repetia-se com as roupas e as casas, sempre desinfetadas e perfumadas com incensos - o que manteve a salvo o Egito das grandes epidemias da Antiguidade.
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