Cilindros de argila com escrita cuneiforme, de aproximadamente 2.800 a.C., descobertos durante escavações na Babilônia, confirmam que gordura e cinzas eram fervidas juntas na produção do sabão.
O que realmente era lavado com ele não fica muito claro.
Os egípios, cujo sabão, além de gosrdura animal, continha óleos vegetais mais suaves, usavam-no para lavar o corpo.
Gregos e Romanos, por sua vez, preferiam cobrir-se com areia e óleo e raspar-se com um estrigil.
Embora o uso do sabão, provavelmente fabricado com azeite, fosse regular no banho turco, ou hamam, este aspecto não voltou à Europa quando o banho retornou à cena, na Idade Média.
Os europeus ainda ferviam gordura animal e cinzas juntas para fazer sabão, e ele era usado para lavar as roupas e pisos, mas considerado excessivamente agressivo para o corpo.
Um tipo de sabonete de banho feito de azeite era produzido em pequena quantidade em fábricas pioneiras em Marselha - França, e na Itália e Espanha ( o sabonete produzido em Castilha era tão apreciado que, tempos depois, todos os sabonetes finos feitos com azeite passaram a ser chamados sabonetes de Castilha). Mas eram um luxo e estavam além do poder de compra da maior parte das pessoas na Idade Média.
Nesta época as pessoas se viravam simplesmente com água, à qual adicionavem, algumas vezes, ervas que acreditavam ter qualidades de limpeza ou medicinais.
Obs: Texto retirado do livro - "Passando a limpo - O banho da Roma Antiga até hoje"
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